Analisador porátil de lactato

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Freqüência Cardíaca e Lactato

separation bar

Porquê usar Freqüência Cardíaca quando você realmente quer medir Lactato?

Na seção Fisiologia do Lactato e Treinamento Esportivo nós mencionamos a necessidade de se medir a intensidade do treinamento. Lactato é a melhor maneira disto, por que ele mede o stress e efeitos do treinamento nos músculos. Freqüência Cardíaca sozinha somente mede o stress no coração o que é uma pequena parte da imagem global do estado de um atleta. Enquanto um sistema cárdio-circulatório bem condicionado é altamente desejável para todo mundo, treinamento para melhorar o sistema cardíaco não irá necessariamente criar adaptações em determinados músculos necessários para uma ótima performance. Entretanto, o inverso é verdadeiro. Através de uma otimização o treinamento dos músculos o atleta irá quase certamente ver as grandes melhoras no sistema cárdio-circulatório.

 

Enquanto níveis de lactato são a melhor medida da intensidade de treinamento, informações sobre lactato eram tradicionalmente muito difíceis de se conseguir. Técnicos e fisiologistas esportivos inventaram outros meios de aproximar as informações que a análise de lactato fornece e usar freqüência cardíaca era um destes métodos. Muitos técnicos instruem seus atletas a suar freqüência cardíaca como um indicador de níveis de lactato para guiar seus treinamentos. Isto é o porquê de os monitores de freqüência cardíaca terem se tornado tão populares.

Entretanto, técnicos e atletas não deveriam perder de vista o fato do motivo de se medir freqüência cardíaca é fornecer uma estimativa dos níveis de lactato e não porque freqüência cardíaca são uma medida verdadeira de intensidade de trabalho. Se correlacionada com níveis de lactato, monitores de freqüência cardíaca podem fazer um bom trabalho fornecendo estimativas de intensidade de treinamento. Mas freqüentemente freqüência cardíaca sem análise de lactato fazem um trabalho impreciso nestas estimativas. Freqüência cardíaca sozinha não reflete níveis do metabolismo pois muitas outras fatores afetam uma freqüência cardíaca individual.

Antes da introdução do analisador portátil de lactato, um técnico ou atleta tinha que ter acesso a um laboratório de ciências do esporte para correlacionar sua freqüência cardíaca com lactato. Agora qualquer técnico pode fazer isto na pista ou no ginásio. Exemplos de como correlacionar freqüência cardíaca com lactato estão na seção Análise de Lactato - Conceitos Básicos (em Espanhol).

Vamos apresentar a seguir algumas informações básicas sobre freqüência cardíaca e lactato. Isto não significa uma definitiva apresentação da relação da freqüência cardíaca com o metabolismo, mas esta apresentado de um modo que um técnico ou atleta pode avaliar como melhor usar a informação obtida com a freqüência cardíaca. Nós acreditamos que medir a freqüência cardíaca é um importante auxiliar para a análise de lactato para a maioria dos treinamentos por que é um bom método de manter velocidade e nível de esforço. Se o atleta pode controlar velocidade e esforço para o treinamento em algum outro modo, pode não ser necessário usar um monitor de freqüência cardíaca. Por exemplo, na piscina, na pista ou em um ciclo ergômetro um atleta pode saber exatamente a velocidade ou esforço para cada série. Não é necessário usar um monitor de freqüência cardíaca nestas situações para controlar esforço. Se o atleta esta correndo ou pedalando na estrada, remando num lago, fazendo cross country ou patinação, ele/ela deveria controlar a intensidade com um monitor de freqüência cardíaca.

A questão: Em qual freqüência cardíaca deveria o atleta treinar? Um técnico deveria determinar a intensidade do treinamento baseado na prova para qual o atleta esta competindo e o limiar lático (LL) dele/dela naquele evento. Desde que limiar lático é baseado sobre níveis de lactato nos músculos e sangue, nós acreditamos que o melhor modo de medi-lo é diretamente, através de análise de lactato. Quando os níveis de lactato nos músculos estão em estado de equilíbrio ( steady state) também estará o lactato sangüíneo. Ache o máximo valor em estado de equilíbrio e você terá achado o limiar lático. Não existe razão fisiológica porque certas freqüências cardíacas deveriam coincidir com o limiar lático. E em fato não coincidem. Freqüência cardíaca em limiar lático varia substancialmente de um atleta para outro. Os seguintes gráficos vindos de um estudo feitos em ciclistas de elite Australianos 1 e corredores de elite Americanos2 mostram esta variação.

Limiar Lático determinado através de análise de lactato - ciclistas eliteLimiar Lático determinado através de análise de lactato - corredores elite

*Limiar Lático determinado através de análise de lactato

A porcentagem da máxima freqüência cardíaca é bem próxima na faixa para os ciclistas uma vez que eles estão em um nível mais alto na fase de preparação do que os corredores. Se a freqüência cardíaca máxima é 200 então a média está entre 163 e 183 para os ciclistas mas 142-178 para os corredores. É melhor para os ciclistas mas continua deixando igualmente estes atletas com uma grande margem. Quanto melhor o atleta maiores os percentuais de freqüência cardíaca máxima em LT mas esta freqüência cardíaca continuara variando substancialmente de um atleta para outro. Muitos atletas Olímpicos tem freqüência cardíaca em LT que estão entre 85-93% da freqüência cardíaca máxima. Para um triatleta a escolha é um pouco mais complicada desde que três níveis de freqüência cardíaca terão de ser calculados. Muitos Triatletas competindo em um evento como o Ironman não iram ter a mesma porcentagem da freqüência cardíaca máxima para LT nos três esportes.


O Engano das Faixas de Freqüência Cardíaca

A maioria dos programas de treinamento usam monitor de freqüência cardíaca para especificar faixas de freqüência para predição de stress. Um programa típico divide a freqüência cardíaca em varias categorias que supostamente refletem vários graus de stress no corpo. A implicação é que treinando em qualquer freqüência cardíaca dentro de uma faixa irá produzir aproximadamente o mesmo efeito. O que estas prescrições de treinamento falham em dizer ao atleta é que o corpo pode ter um stress totalmente diferente se treinando numa extremidade superior, em relação a treinar na extremidade inferior da faixa. Tipicamente, a faixa irá cobrir 10% da freqüência cardíaca máxima. Se por exemplo, a freqüência cardíaca máxima é 200, então 10% será 20 bpm. Assim, se o programa prediz uma zona de limiar lático de 80-90% da freqüência cardíaca máxima então esta faixa será de 160-180. Contudo, para um atleta bem condicionado os níveis de lactato em ambas extremidades desta faixa poderão ser totalmente diferentes. O gráfico abaixo mostra a mudança dos níveis de lactato dentro de 10-12 batimentos que geralmente ultrapassa esta zona. Em 170-173 batimentos corredores estão com 2 mmol/l que é freqüentemente considerado um esforço de recuperação enquanto a 182-183 bpm eles estão com 4 mmol que é provavelmente o limiar ou acima dele. Então se um atleta esta assumindo que a resposta dentro de uma faixa de treinamento é similar em ambas extremidades ele está errado. Este exemplo mostra a média de respostas que podem acontecer dentro de uma faixa estreita de bpm.

freq cardiaca diferentes nivels de lactato

*30 segundos de intervalo entre cada análise de lactato
**análise de lactato feita enquanto correndo

O desvio padrão para cada uma das células acima era entre 8,5 bpm e 11.8 bpm. Isto indica que a média de valores para cada uma destas células estava entre 20 bpm ou mais. Isto é típico para qualquer grupo de atletas bem condicionados. Isto também faz que treinamento baseado somente em batimentos cardíacos seja bastante problemático3.

Triatletas que usam a mesma zona de freqüência cardíaca para todos os 3 esportes estão potencialmente treinando demasiadamente ou abaixo do desejável em um ou mais esportes (natação/corrida/ciclismo). Curvas de performance de lactato podem ser totalmente diferentes em cada esporte. Níveis de lactato para a mesma freqüência cardíaca pode varia substancialmente. Por exemplo, um triatleta com uma freqüência cardíaca de 150 para um lactato submarino de 3 em corrida pode Ter um lactato de 5 em mesma freqüência cardíaca enquanto pedalando. Neste caso o atleta iraria estar treinando em uma zona aeróbia para corrida enquanto gerando um substancial componente anaeróbio para o ciclismo e tendo um efeito oposto do que poderia estar desejando.


A TENDÊNCIA DE CURVA DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA

Um estudo realizado em um ciclo ergômetro com cinco atletas de elite mostrou que à uma constante faixa de esforço, a freqüência cardíaca tinha uma tendência a subir conforme o exercício prosseguia4. Para atletas de endurance que usam freqüência cardíaca para guiar a intensidade de seus treinamentos, isto significa que eles podem não estar conseguindo o stress desejado. O gráfico abaixo mostra os resultados para 5 minutos em esforço constante em uma bicicleta ergométrica contra 45 minutos. Se todos os cinco desses atletas tivessem mantido a freqüência cardíaca aferida nos 5 minutos por todos os 45 minutos ambos lactato e VO2 teria provavelmente sido muito mais baixo e o treinamento não teria tido os mesmo efeitos. Isto não é um achado isolado uma vez que vários outros estudos tem achado o mesmo fenômeno. Contudo, alguns fisiologistas esportivos tem dito que para atletas de elite esta tendência de curva da freqüência cardíaca é menor. Isto também é afetado por uma desidratação.

constante lactato -

O lactato do atleta número 3 versus a freqüência cardíaca esta plotado abaixo. Os níveis de lactato mantiveram-se estáveis em cerca de 3.1-3.3 mmol/l de 10 a 45 minutos enquanto a freqüência cardíaca subiu a um nível máximo de 184 após 45 minutos. Muitos dos outros atletas exibiram modelos similar para 2 mmol e para maiores níveis de trabalho. Este atleta representa um caso extremo e um técnico comentou vendo os dados que o atleta estava provavelmente ficando muito desidratado, especialmente depois de 35 minutos.

constante lactato freq. cardiaca


O Teste de Conconi

O teste de Conconi originou-se com o técnico de atletismo e ciclismo, Dr. Francesco Conconi. O teste tem sido largamente elogiado por alguns e desacreditado por outros. O teste plota freqüência cardíaca versus trabalho usualmente em um ciclo ergômetro. Em algum ponto o aumento na freqüência cardíaca diminui. Conconi diz que este ponto, que ele chama de ponto de deflecção da freqüência cardíaca, corresponde ao limiar lático. Cientistas não tem sido capazes de achar qualquer razão fisiológica para isto acontecer. Este ponto tende a ser muito próximo do VO2 máximo e em atletas bem condicionados, o limiar lático irá ser mais alto e perto do VO2 máximo. Consequentemente, alguns tem especulado que o que Conconi estava medindo era uma falsa relação que toma lugar freqüentemente em atletas de elite porque ambos estes fenômenos tomam lugar perto do VO2 máximo.

Vários pesquisadores dizem que raramente se vê uma inclinação diferente na freqüência cardíaca. Outros pesquisadores são contrários dizendo que alguns pesquisadores parecem ter problemas em achar a inclinação curva da freqüência cardíaca. (European Journal of Applied Physiology. (1996) Vol. 72 p281-284.) Entretanto, P.J. Van Handel que trabalhou com ciclistas americanos não conseguiu achar uma consistente correlação entre este ponto na curva da freqüência cardíaca e o limiar lático em mais de 600 testes ( Veja Medical and Scientific Aspects of Cycling ( 1988) by E. R. Burke and M.M. Newsom. Human Knetics p47-72) Ele explicou que para a maioria dos testes não existiu nenhum ponto de deflecção perceptível. Vários outros pesquisadores também tem falhado em achar um ponto de deflecção. Mas o ponto importante para se tirar desta controvérsia é - se pesquisadores em laboratórios com seus computadores e sofisticados monitores de freqüência cardíaca tem problemas em achar o ponto de deflecção então como um técnico ou atleta poderia achar este ponto na pista ou no local de treino? Igualmente se eles achassem um ponto de deflecção, isto é questionável que ele se correlacione com o limiar lático.

Todavia, apesar de pesquisas negativas, o teste de Conconi continua a ter muitos seguidores que dizem achar relação entre o ponto de deflecção da freqüência cardíaca e o limiar lático. Igual a outros métodos usados para ligar freqüência cardíaca com o limiar lático, o teste de Conconi não quantifica qualquer outra zona. Todas outros zonas de treinamento iram ser baseadas em alguma porcentagem arbitrária do limiar lático e não em alguma propriedade da freqüência cardíaca.


Medindo os componentes Anaeróbicos do Exercício

Freqüência cardíaca fornece muito pouco controle sobre os componentes anaeróbicos do exercício. Como o lactato aumenta muito rapidamente no sangue depois do limiar lático, freqüência cardíaca continua aumentando em uma média constante até chegar perto do VO2 máximo e neste ponto começa a estabilizar-se. Pequenas mudanças na freqüência cardíaca podem refletir em largas alterações nos níveis de do lactato ou no metabolismo anaeróbico. Muito freqüentemente níveis de lactato iram dobrar com 5-10 bpm. É possível ir de 3.mmol/l de lactato em uma extremidade do limiar lático, à 6.0 mmol/l no outro lado, tudo isso dentro de uma variação de 5-10 batimentos. Estes dois níveis de lactato refletem um stress muito diferente no corpo enquanto mudanças na freqüência cardíaca parecem quase insignificantes.

Se o atleta está executando um treinamento de alta intensidade baseado na freqüência cardíaca ele esta trabalhando em uma faixa apertada da freqüência cardíaca e o tendo o risco de gerar altos níveis de lactato sem ter um feedback de quão exatamente intenso está sendo o treinamento. A probabilidade de over-training é maior em virtude da incerteza das respostas exatas aos vários aumentos de freqüência cardíaca.


Recuperação

Freqüência cardíaca não pode dizer a um atleta quando ele ou ela está recuperado de um esforço máximo ou de um treinamento de alta intensidade e esta pronto para a próxima série. Freqüência cardíaca pode retornar ao normal e os níveis de lactato podem continuar altos. Se um atleta usa uma recuperação ativa isto poderia manter a freqüência cardíaca alta mas aumentar a velocidade da remoção de lactato. Por exemplo, considere o seguinte estudo de remadores.

Alguns pesquisadores britânicos acharam que a intensidade dos esforços de recuperação fazem diferença para remadores5. Eles testaram que a recuperação de remadores à 60% da velocidade máxima, 40% da velocidade máxima e em recuperação passiva. A maior remoção foi notada a 40% de velocidade máxima. O estudo mostrou que freqüência cardíaca e recuperação não tem relação com quantidade de lactato sendo removido. Técnico podem querer usar um nível de 40% de recuperação ativa ou experimentar com um nível ligeiramente mais baixo ou alto. Este estudo foi feito com remadores de elite e talvez uma diferente porcentagem no esforço de recuperação pode ser mais efetiva para outros atletas.

recuperação ativa versus passiva lactato

Este achado é inteiramente consistente com nossas descrições do modo que o lactato age nos músculos. Se durante a recuperação um atleta exercita-se somente o suficiente para estimular as fibras lentas, os músculos iram utilizar o lactato na corrente sangüínea como combustível e deste modo diminuir os níveis de lactato mais rapidamente. Se o atleta exercita-se com esforços elevados então isto gerará mais lactato e a remoção irá retardar-se pela produção adicional.


Sumário

Informação sobre a freqüência cardíaca é importante para técnicos na monitoração da performance de seus atletas durante treinamento e em competição e também de temporada para temporada. Estes instrumentos certamente mudaram a filosofia de treinamento e competição. Entretanto, existe uma tendência a tratar atletas com freqüência cardíaca máxima similar de um mesmo modo, e usar zonas de treinamento iguais para todos. Como as pesquisas tem mostrado isto pode freqüentemente levar a uma prescrição de treinamento errada. Isto pode ser muito problemático para Triatletas que devem medir três limiares. Testes de lactato junto com a freqüência cardíaca dizem ao técnico exatamente o que fazer com cada atleta. A combinação das duas métodos tornam as decisões muito mais precisas.

 

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